quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


A NATUREZA E OS BENEFÍCIOS DA MEDITAÇÃO


por Fernando Martins ofernando@globo.com

O mestre tibetano Chogyam Trungpa define meditação como sendo um exercício de atenção plena e de consciência panorâmica, ou seja, na meditação você procura estar plenamente consciente e presente em cada momento vivido, sentindo corpo e ambiente onde se encontra, sem se perder nos pensamentos.

É uma prática espiritual, entendendo espiritualidade aqui como a conexão do ser humano consigo mesmo e com planos superiores que podemos chamar de Divino ou outro nome que queira. Esta prática por sua natureza, estimula a atenção e a consciência do instante presente, conseqüentemente produzindo um estado mental mais estável e tranqüilo, o que é de grande importância, principalmente nos dias atribulados de hoje.

A atenção plena não é somente aplicada em momentos de contemplação, mas também, em momentos de ação, como na dança, pintura e até mesmo lavando pratos. São formas tão válidas quanto a clássica e conhecida meditação contemplativa que vemos os monges praticando sentados, pois a essência de todas é a mesma, a atenção plena no aqui e agora.

Chanoyu, a cerimônia do chá chinesa, por exemplo, tem a natureza de um processo meditativo por conta de toda a sua ritualística detalhista e de gestos que estimula a atenção plena e a consciência do momento presente. Um simples servir de chá transforma-se em um processo bem mais amplo, um momento de meditação. Esta é a natureza da meditação.

A primeira idéia que vem à mente quando se fala de meditação é alguém sentado de olhos fechados, pernas cruzadas, mãos apoiadas no joelho e respirando pausadamente. Esta é uma forma clássica de meditação, mas não a única.
Existem várias formas de penetrarmos neste momento de introspecção que, como já dito, leva-nos a uma atenção plena de nosso corpo e do meio ambiente apaziguando nossa mente.

Agora, temos de ter claro que a ação não é a questão (a postura sentada, de olhos fechados, etc, etc), mas sim, a qualidade desta ação, como dizia Mohan Chandra Rajneesh conhecido popularmente como Osho, que morreu em 1990.

"Para colher os frutos da meditação, não precisamos nos isolar, mas, pelo contrário, incorporar a prática meditativa ao nosso cotidiano", é o que ensina o médico Jou El Jia, presidente da Sociedade Brasileira de Meditação Médica.

Esta é a natureza da meditação, estar atento a cada momento, o que pode parecer simples, mas requer uma mudança de postura diante da vida, afinal, aprendemos que para resolver os problemas, temos que pensar neles e o resultado desta postura é que passamos horas do dia com a atenção dispersa em algo que já passou ou que irá ainda acontecer, o que gera angústia pelo que já passou e ansiedade pelo que virá. Nos diz Dalai Lama, "só existe um momento para ser vivido, o agora, pois o antes já passou e o que virá ainda não existe".

Meditar é exatamente isto, concentrar-se no presente de forma plena. Ao tomar um banho, por exemplo, fique atento ao que está fazendo, sentindo a água, a esponja pelo seu corpo. Ao lavar pratos, não se disperse, se concentre na cor da esponja, na espuma, na forma dos pratos, no som da água.
O tempo gasto no trânsito, por exemplo, pode ser aproveitado para meditar, diz Jou El Jia, "observe cada respiração e entoe um mantra. Isto trará um grande bem estar físico e emocional". 
O monge budista Thich Nhat Hanh ensina uma técnica baseada na observação da respiração e das passadas. A cada inspiração conta-se o número de passos, assim como o número de passos é contado a cada expiração. Ao inspirar, veja o número de passos, foram três, então, diga mentalmente "dentro, dentro, dentro". O mesmo número de passos foi dado na expiração? Então, diga mentalmente: "fora, fora,  fora".

Meditar certamente é apaziguar coração e mente, corpo e espírito, interligar-se com o Divino. Além do que, a Ciência já pesquisa a fundo os benefícios da meditação. O psicólogo Richard Davidson da Universidade de Wisconsin em experimentação recente, comprovou de forma brilhante os efeitos da meditação no que tange a reestruturação de nossa massa cinzenta. Embora as neurociencias digam que as conexões neurais do cérebro estabeleçam-se na infancia e assim se mantêm durante toda a vida, os testes de Davidson comprovaram que a estrutura de nossa massa cinzenta pode ser alterada
através de treinamento em um processo que podemos chamar de plasticidade cerebral. Ou seja, Davidson queria provar que através de atividades puramente mentais poderia-se modificar o cérebro.

A maior atividade do córtex frontal esquerdo produz mais serenidade e cria uma maior capacidade de superar emoções negativas, ou seja, uma possibilidade maior de felicidade. Davidson reuniu um grupo de monges budistas com milhares de horas de meditação e descobriu que o córtex frontal esquerdo destes tinham uma atividade muito maior do que o grupo de pessoas que nunca havia feito meditação.

Claro que choveram críticas dos cientistas dizendo que estes monges poderiam já ter propensão a este tipo de elaboração cerebral. Foi daí que Davidson reuniu um grupo de 150 trabalhadores de uma empresa e deu a eles treinamento durante alguns meses de meditação.

De acordo com as medições do eletroencefalograma, a atividade do lobo frontal daqueles que participaram do treinamento deslocou-se da direita para a esquerda. Isto refletiu no seu bem-estar constante no relato dos participantes como diminuição de medos e um estado de espírito mais positivo. Os que não tiveram treinamento não sofreram nenhuma alteração. 

Pular refeições é uma boa forma de emagrecer?

Quando pulamos refeições, permanecemos em jejum por um longo período. Isso é prejudicial em vários aspectos. Primeiro, porque dificilmente vamos conseguir comer corretamente na próxima refeição, uma vez que podemos estar com muito mais fome e seremos menos seletivos em nossa escolha alimentar. Segundo, porque nosso organismo reage ao jejum com redução do gasto calórico e, consequentemente, isso dificulta a perda de peso.

É possivel emagrecer comendo tudo o que deseja?

Todas as vezes que escolhemos alimentos mais calóricos, devemos reduzir o volume ingerido para conseguir perder peso. Às vezes, a redução de calorias inviabiliza a dieta, pois o pequeno volume ingerido nos causa muita fome. Por outro lado, é impossível aderirmos a um plano dietético, abolindo nossos alimentos prediletos.



Vamos perder a barriga????

Será que você se alimenta corretamente...
Entenda um pouco mais sobre METABOLISMO...e ALIMENTOS TERMOGENICOS...
Você vale o quanto pesa?


http://www.minhavida.com.br/dieta/avaliacao/mv/index?txtPesoNu=Seu+peso+(kg)&txtAlturaNu=Sua+altura+(m)

Óleos de coco e de cártamo aceleram o seu metabolismo

Enquanto o de coco é um excelente antioxidante, o de cártamo promove a saciedade

No mundo das dietas, dois produtos estão se tornando os queridinhos por aficcionados em dietas de emagrecimento. Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar no óleo de coco e no óleo de cártamo. Muitas pessoas me procuram para saber qual a diferença entre os dois, já que ambos são prescritos para perda de gordura. Conhecendo o benefício de cada um, você saberá usá-los com mais propriedade a seu favor.
Os dois produtos contêm ômega-9, que é o ácido graxo oleico - o mesmo encontrado no azeite de oliva e no abacate - e que possui propriedade de metabolização da gordura corporal e também do colesterol. Ou seja, eles realmente fazem o metabolismo de gordura acelerar e, consequentemente, ajudam na queima de gordura corporal.
O fato de fazer efeito, principalmente na área da cintura, se deve também ao ômega-9, pois estudos mostram que esse ácido graxo diminui a produção de cortisol, uns dos hormônios responsáveis pela armazenagem de gordura nessa região. Para queima de gordura, sempre indico tomar o óleo 30 minutos antes e 30 minutos depois do exercício, pois a gordura será melhor metabolizada. Deixando um pouco de lado essa questão de emagrecimento, vamos a outros benefícios:
Para queima de gordura, sempre indico tomar o óleo 30 minutos antes e 30 minutos depois do exercício, pois a gordura será melhor metabolizada.
Óleo de Cártamo
Rico em ácidos graxos poli-insaturados e monoinsaturados, o óleo de cártamo tem a propriedade de promover estímulos de saciedade por aumentar a leptina, hormônio resistente em obesos. Ele contém ômega-6, o ácido linoleico, que protege contra o câncer, formação de placas de colesterol nas artérias e diabetes tipo 2. Além disso, acredita-se que este ácido graxo esteja relacionado às alterações corporais promovendo redução de gordura e aumento de massa muscular, podendo estar ligado à redução do tecido adiposo e aumento da lipólise.
No entanto, o ômega-6 está em excesso na nossa dieta, já que grande parte da população consome fontes alimentares desse nutriente. Ingerimos ômega-6 quando comemos carne vermelha, óleo de soja, peixes e sementes oleaginosas. Para o ômega-6 ter esse efeito maravilhoso sobre o nosso organismo, ele precisa estar em equilíbrio com o ômega-3, do contrário, pode favorecer a inflamação subclínica no organismo, podendo desencadear sérios prejuízos à saúde como resistência insulínica, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e, inclusive, a obesidade, pois todas são consideradas doenças inflamatórias.
Portanto, que fique bem claro! Para o óleo de cártamo funcionar de maneira adequada, o organismo precisa estar equilibrado em relação ao ômega-3 e, para isso, é preciso de ajuda de um profissional qualificado.
Óleo de Coco
Além do ômega-9, encontramos também o Triglicerídeo de Cadeia Média (TCM), que não é armazenado como forma de gordura por ser facilmente absorvido pelo intestino e, com isso, ?obriga? o organismo a utilizar a gordura acumulada como fonte de energia. Estudos apontam que o TCM ainda tem a capacidade de reduzir os níveis de LDL, balancear os níveis do bom colesterol no sangue (HDL) por apresentar fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação.
É indicado para atletas, pessoas que queiram diminuir a quantidade de gordura corporal e tratar dislipidemias. Por ser rico em vitamina E, mantém as características de óleo sem sofrer oxidação, se tornando um potente antioxidante para o organismo, exercendo fator protetor.
O óleo de coco contém também ácido láurico, ácido graxo de cadeia média que, no corpo humano, se transforma em monolaurina. Encontrado também no leite materno, ele tem a função de exercer forte ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária, combatendo vários micro-organismos maléficos ao ser humando, como Cândida albicans, Citomegalovirus, Clamídia, Estreptococos, Giárdia, Helicobacter pylori, Herpes.
O ácido láurico também possui efeito termogênico, pois acelera o metabolismo, e aumenta a sensação de saciedade, contribuindo para o menor ganho de peso.
Além disso, o coco contém ácido cáprico, que se transforma no organismo em monocaprina, um composto com propriedades antimicrobianas e antivirais. Resumindo, se você quer perder gordura corporal, diminuir seu colesterol e apresenta várias recorrências de candidíase, infecção urinária e micose na pele, está na hora de usar o óleo de coco.